sexta-feira, 29 de julho de 2011

Os elos da corrente

Nem todos os médiuns são de incorporação e nem todos os filhos que estão de branco dentro do terreiro trabalham da mesma forma, mas nem por isso um trabalho é menos importante que outro. Gostaria de frisar hoje a importância do cambono no terreiro.

Ogan Daniel - Toque Barra-vento

Ogan Daniel e Marcio Barra-vento Umbanda Fest

A PODEROSA! ... Dona Maria Padilha

Pontos de Exu Veludo

Pontos de Exú - Exú veludo, Caveira, Tranca Ruas, Marabô Toquinho, 7 Encruzilhadas

Ponto de Exú para Umbandistas - Gira de Exú com 12 pontos


Este é um vídeo com imagens para que não ficasse estático. Aqui se encontra 10 minutos de pontos a Exú da Umbanda para aqueles que fazem parte desta religião e a seguem distribuindo caridade e amor ao próximo sem distinção de raça crença ou qualquer tipo de pré-conceito. Que Deus abeçoe a todos.

Nanã - Sete Linhas Tem a Umbanda

A Importância do anjo da guarda

Você sabe a importância dos anjos da guarda na Umbanda?

Bem, os anjos de guarda nos protegem e acompanham a cada dia. E esse acompanhamento também está nas horas de trabalho (sessões).
Sim, porque estamos numa corrente espiritual onde espíritos sem luz e perturbados, confusos, enfim vêm contra nós, os Orixás, Guias, Entidades nos protegem, mas a presença do anjo da guarda antes e depois da incorporação é por demais importante.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

História da Cabocla Jurema

O sol girou uma vez mais ao redor da Terra e quando os raios da manhã tocaram a sua testa, a cabocla gritou:
Sou Jurema!!!
E pulou do galho mais alto da árvore gigante e pareceu voar por entre os pássaros e outros seres alados da floresta; mergulhando no rio profundo, de onde emergiu, nadando com os botos que entendiam o seu canto:

Ogum, Orixá Guerreiro de energia Vibrante, Quente e Pulsante.

Depois de reconhecer que respiramos o mesmo ar que Mandela, depois de entender que grandes Homens surgem com grandes desafios, depois de entender que só com luta se chega a vitória e depois de entender que sem Agir, nada, absolutamente Nada muda em nossa vida, nada melhor que clamar por Ogum para que Ele, Grandioso como é, nos inspire com suas Ações sempre firmes, decididas e convictas.

Credo Umbandista

Creio em olorum, onipotente e supremo

Creio nos Orixás e nos Espíritos Divinos

Que nos trouxeram para a vida

Por vontade deste majestoso Pai

Creio nas Falanges Espirituais

Orientando os homens na vida terrena

Creio na Lei da Reencarnação

E na Justiça Divina, seguindo a Lei do Carma

Creio na comunicação dos Guias Espirituais

Encaminhando-nos para a caridade e a prática do bem

Creio na invocação, na Prece e na Oferenda

Como atos de Fé

E creio na Umbanda, como Religião Redentora

Capaz de nos levar pelo caminho da Evolução

Até o nosso glorioso pai Olorum

Glória à Olorum, glória à Oxalá, glória aos Orixás

E as Entidades Trabalhadoras da Seara Umbandista.

Não direi Mais!

Não direi mais "não posso",

pois Ogum me trará a persistência, determinação e tenacidade para conseguir.

Não direi mais "não tenho",
pois Oxossi me dará a energia vital para trabalhar e obter.

Não direi mais "não tenho fé",
porque Omulu me ensinará a compreender e aceitar meu karma.

Não direi mais "sou fraco",
porque Oxum me trará equilíbrio emocional,
Iemanjá a auto-estima e Iansã clareza de raciocínio para que eu entenda as minhas limitações.

Não direi mais "não sei",
pois Xangô me trará o conhecimento, para que eu o use com discernimento e justiça.

Não direi mais "estou derrotado",
porque aprendi com cada entidade da Umbanda que nada supera a força de sermos filhos de Deus.

Não direi mais "estou perdido",
pois encontrei a Umbanda, que com a luz do amor e da caridade, iluminou minha alma e me deu um caminho.

Umbanda

Sou a fuga para alguns, a coragem para outros.
Sou o tambor que ecoa nos terreiros, trazendo o som das selvas e das senzalas.
Sou o cântico que chama ao convívio seres de outros planos. 
Sou a senzala do Preto Velho, a ocara do Bugre, a cerimônia do Pajé, a encruzilhada do Exu, o jardim da Ibejada, o nirvana do Indu e o céu dos Orixás.
Sou o café amargo e o cachimbo do Preto Velho, o charuto do Caboclo e do Exu; o cigarro da Pombo-Gira e o doce da Criança.
Sou a gargalhada da Padilha, o requebro da Cigana, a seriedade do Tranca-Rua.
Sou o sorriso e a meiguice de Maria Conga e de Cambinda; a traquinada de Mariazinha e Doum e a sabedoria de Urubatão. 
Sou o fluído que se desprende das mãos do médium levando a saúde e a paz.
Sou o isolamento dos orientais onde o mantra se mistura ao perfume suave do incenso.
Sou o Templo dos sinceros e o teatro dos atores.
Sou o mistério, o segredo, sou o amor e a esperança.
Sou a cura.
Sou de ti.
Sou de Deus. 
Quem eu sou? 


Umbanda.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Livro: O Guardião da Pedra de fogo

Faça o download de mais um livro


Acesse nossa biblioteca e faça o download

Mundo Aruanda

Certo dia, um filósofo adentra a uma tenda de umbanda e senta-se no banquinho de um preto velho. Sua intenção era questionar, investigar; enfim, experimentar.
Ao se sentar, o preto velho já sabia o que ele queria, mas mesmo assim saudou-o gentilmente e perguntou em que poderia ajudar. O filósofo respondeu:


"Temos um entendimento deturpado do que é a fé, ás vezes nos sentamos na frente de um querido preto-velho e contamos todos os nossos problemas, colocamos nossos pesos e aflições nas costas cansadas daquele espírito que nos mostra com tamanha simplicidade e de olhos cansados e marcados pelas situações díficeis e tormentos que este passo encarnado. Numa simples frase curta e de poucas palavras este grande semeador do Grande Pai nos diz;
-" É preciso ter fé, fio meu"
Então alguns vão dizer: "Eu sou um homem que tenho fé, quando me pedem uma vela eu acendo, quando meu caboclo quer um cocar eu faço, quando meu Exu quer capa eu costuro, quando minha criança que bala eu compro, eu tenho fé nas minhas entidades". Digo a vocês queridos irmãos que isto não é "fé" isso se chama comprometimento e dedicação com a entidade.
Fé é uma coisa maior e bem mais importante, fé é quando num momento de aflição você apenas eleva seu pensamento e pede ajuda ao seu preto-velho, fé é quando num momento difícil você reza e pede a Deus uma faísca de seu amor.
A fé não é inatingível, ela é infindável, inabalável e onipotente, quem sentir que realmente tem este dom pode-se dizer um homem realmente de fé.
Fé esta em todos os momentos da sua vida onde você sem perceber ora por seus amigos, quer bem quem esta ao seu redor.
Demonstração de fé foi o que nosso senhor Jesus Cristo fez no monte das oliveiras, orou pelos seus perseguidores.
Fé é uma palavra tão pequena, mas parece tão difícil e grande de atingirmos, Quando tivermos no nosso coração o verdadeiro sentimento de fé, poderemos dizer que somos homens realmente justos."


Fonte:http://umbandadejesus.blogspot.com/2009/07/fe.html

Humildade X Orgulho

Você já deve ter ouvido muitas vezes a palavra humildade, não é mesmo?
Essa palavra é muito usada, mas nem todas as pessoas conseguem entender o seu verdadeiro significado.
O termo humildade vem de húmus, palavra de origem latina que quer dizer terra fértil, rica em nutrientes e preparada para receber a semente.
Assim, uma pessoa humilde está sempre disposta a aprender e deixar brotar no solo fértil da sua alma, a boa semente.
A verdadeira humildade é firme, segura, sóbria, e jamais compartilha com a hipocrisia ou com a pieguice.

domingo, 24 de julho de 2011

O que é Umbanda?

Linhas de trabalho na Umbanda e a identidade de um povo

A Umbanda, por sua ampla diversidade e particularidade, é cercada de explorações conceituais, muitas vezes interpretada pela única e exclusiva vivência particular dos indivíduos, o que neste caso pode ser um perigo, uma vez que a Umbanda vivenciada no interior de um terreiro é apenas o fragmento da Umbanda manifestada num espaço terreno, restrita ao grupo onde ela se manifesta e vivenciada com as particularidades deste grupo.
No entanto, penso que o Umbandista no geral precisa separar o terreiro e as convicções internas daquilo que é Umbanda, no macro, numa visão global, pois o terreiro é de Umbanda, mas a Umbanda não é apenas o terreiro.
Neste sentido, diversos temas precisam ser consultados à espiritualidade de Umbanda, trazer ao meio aquilo que é ensinado pelo astral, compartilhado com o senso crítico, necessário para não criarmos fundamentalismos, numa religião ampla, maleável e em constante expansão…

Ser Umbandista

Falam em tantas Umbandas. Branca, esotérica, popular, traçada, de nação, omolocô, umbandolé, candomblé de caboclo, evangelizada, kardequizada, iniciática e outras mais.

O que é Umbanda então?

Se são tantas, porque cada qual teima em dizer que somente a sua, aquela que ele pratica, é a verdadeira?

Origens, respondem todos em unísono!

Esta seria a solução para os problemas!

E qual a origem da Umbanda verdadeira?

Lá vamos nós novamente viajar por inúmeras teses. Negros Africanos, Sumérios, Atlântida, Astros, Planetas diversos, Seres extraterrenos, Anjos celestiais, etc…


quinta-feira, 21 de julho de 2011

As Guias



As guias são os colares feitos para serem usados nos trabalhos. É um elemento de ligação do médium com o espírito ou o Orixá. São feitas de pedras coloridas e de cristal, ou sementes de árvores ou arbustos. Todos devem usar a guia do Orixá (Vibração Cósmica) e das entidades com quem trabalham. Existem também as guias daqueles que têm hierarquia dentro do terreiro. O dirigente usa suas guias com sete voltas. Existem dirigentes que não costumam incorporar com a guia de dirigente. Tiram-nas antes de receber a entidade com a qual vão trabalhar. Guias feitas de plástico ou fantasia não têm imantação. Servem apenas como adorno.
Usa-se ainda uma guia pequena no dia-a-dia, nas cores do Orixá. Serve como proteção diária.

Eu sou filha de fé...

O interessante é que, depois que sabemos quem nos guia e nos equilibra (Orixá de frente e Juntó), tudo fica mais claro em nossa mente: as características, os gostos, as atitudes... tudo se explica e se encaixa. Passamos a entender muitas coisas...Segue abaixo as características de cada filho de santo.

Umbanda – Uma Religião para todos

A Umbanda é uma religião livre de preconceitos e acessível a todos, sem qualquer tipo de distinção. Para conhecê-la, basta abrir o coração.
O preconceito decorre sempre da ignorância. Quando conhecemos a razão, o objetivo e o fundamento de alguma coisa, ela se desvenda aos nossos olhos e nos revela a sua essência, e aí estamos em condições de compreender. Depois que compreendemos algo, só continuamos no preconceito se quisermos. Se nos interessar.

Dicas Para Se Concentrar no Desenvolvimento Mediúnico

O Pior Inimigo do desenvolvimento espiritual chama-se ANSIEDADE.
Por enquanto o Médium em desenvolvimento não aprender a Controlá-la. Estará demonstrando a seus guias que ainda não está preparado para receber suas vibrações.Para tudo tem sua hora certa, por isso uns desenvolvem mais rápidos e outros não.  
É de muita importância que o Médium em desenvolvimento mantenha-se sob boa conduta moral e espiritual, que se abstenha de carne vermelha, sexo pelo menos 24 horas antes das giras
Mantenha seus chacras realinhados sempre para poder receber as energias e vibrações.
Devemos nos concentrar nos pontos cantados, em Oxalá ou nos locais de origem da entidade ou linha que se esta girando.
Não Permitir que ruídos externos atrapalhem em sua concentração.

CURIOSIDADES: Cor e Significado das Penas

Existia uma lenda que o Caboclo que praticava uma ação em benefício de alguém ou da aldeia , recebia uma faixa de couro (Tiara), que era colocada em sua testa , protegia Assim o chacra frontal, Sendo presa nesta tiara uma pena com a cor de acordo com a ação que realizara.


A pena Carijó aos que cuidavam das Armas;
A pena Dourada era destinada aos Sábios e Conselheiros;
A pena Roxa simbolizava as caçadas importantes;
A pena Verde aos que cuidavam das Plantas, Folhas e Frutos;
A pena Branca era símbolo da Fé e do Amor;
A pena Azul era dada àqueles que protegiam a Aldeia;
A pena Vermelha aos grandes Guerreiros

quarta-feira, 20 de julho de 2011

A Umbanda tem Fundamento, Ciência e é Divina

Acredito que todos sabem que os quatros elementos da natureza, ar, fogo, terra e água, são essenciais para a sobrevivência do ser humano e para existência do mundo.
Aliás, grandes pensadores da Grécia antiga afirmavam que esses elementos formavam todas as coisas, inclusive o mundo.
Para Thales de Milleto (nascido por volta 625 a.C.) – primeiro filósofo ocidental de que se tem notícia – acreditava que a origem estava na Água e afirmava: “O mundo evoluiu da água por processos naturais”.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Doenças e suas Relações

A postagem de hoje não visa atrapalhar qualquer conhecimento nem substituir a medicina é apenas um esclarecimento do que PODE acontecer. e a Mensagem final é linda.




O SIGNIFICADO DAS DOENÇAS

 "Segundo a psicóloga Americana Louise L. Hay, todas as doenças que temos são criadas por nós. Afirma ela, que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo.

Todas as doenças têm origem num estado de não-perdão, diz a psicóloga Americana Louise L. Hay.

Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar.
Quando estamos empacados num certo ponto, significa que precisamos perdoar mais.

Cemitérios

Hoje posto um texto da autoria de Pai João do Congo,texto explicativo sobre o cemitério.

"Filhos queridos é necessário saber o entendimento espiritual do cemitério, desde os primórdios cemitério éum lugar sagrado em todas as religiões, vejam que os ritos funerários foram os primeiros rituais descobertos pela história,pois a fé busca o religar e este só pode acontecer na plenitude no desencarne.
Assim nos deparamos com uma questão,o Cemitério na visão umbandista, alguns dizem que é no cemitério que mora as almas, onde vibra Omulu e reside os Exus. Mas qual cemitério é esse,onde fica,como é e mais ainda é um lugar bom ou ruim, todas essas explicações serão dadas mais adiante. Digo meus queridos que meu objetivo não é confrontar nenhuma doutrina apenas explicarei segunda a doutrina que sigo.

domingo, 17 de julho de 2011

Atabaques

Atabaque (ou Tabaque) é um instrumento musical de percussão. O nome é de origem árabe: at-tabaq (prato). Constitui-se de um tambor cilíndrico ou ligeiramente cônico, com uma das bocas cobertas de couro de boi, veado ou bode.
É tocado com as mãos, com duas baquetas, ou por vezes com uma mão e uma baqueta, dependendo do ritmo e do tambor que está sendo tocado. Pode ser usado em kits de percussão em ritmos brasileiros.No candomblé é considerado objeto sagrado.
Tambores altos e estreitos, afunilados de um só couro, usados para atrair as diferentes vibrações, quando tocados. Os atabaques são usados para manter o ambiente sob uma vibração homogênea e fazer com que todos os médiuns permaneçam em atenção mediúnica.
Tipos de atabaques
  • Rum (grave)
  • Rumpi (médio)
  • Lê (agudo)

Umbanda Branca

A Umbanda Branca trabalha com sete linhas, que são faixas de vibração espiritual, cada qual sendo representada e chefiada por um orixá. Cada linha é subdividida em falanges, que por sua vez se subdividem em subfalanges, por sua vez divididas em bandas. As bandas se ramificam em sete legiões, repartidas em sete sublegiões. Estas, por fim, subdividem-se em sete povos.
  1. linha chefiada por Oxalá e também é denominada linha de Santo, pois abrange os santos da Igreja Católica em geral.
  2. linha é a linha de Iemanjá, que engloba as ondinas, caboclas do mar e outras entidades relacionadas à água.
  3. linha do Oriente ou de São João Batista, é formada por médicos, sacerdotes, hindus etc.
  4. linha de Oxóssi, é a composta de caboclos e caboclas, ou seja, índios, sendo comandada por São Sebastião.
  5. linha de Xangô-Agodô, comandada por São Jerônimo, trabalha Santa Bárbara, caboclos e pretos-velhos.
  6. linha de Ogum ou São Jorge, que lidera caboclos, pretos-velhos e soldados romanos.
  7. linha Africana ou de São Cipriano, onde trabalha todo o povo da Costa do Congo, de Angola e todo povo da África.

Os tipos mais comuns de mediunidade


Existem mais de 100 tipos de mediunidade, mas os mais comuns são os seguintes:

a) Intuição: é um tipo de mediunidade onde o médium recebe em seu pensamento, sob a forma de uma sugestão, mensagens provindas de um espírito. A intuição nem sempre deve ser seguida, a não ser que o médium consiga identificar a entidade que o está intuindo. Essa identificação, ele aprenderá a fazer no seu desenvolvimento pois cada entidade produz um sintonia diferente no organismo.

b) Incorporação: é a mediunidade em que o médium sintoniza a vibração da entidade e essa vibração toma conta de todo o seu corpo. A sintonia é mental e pode produzir uma incorporação parcial ou uma integral. Na incorporação parcial, o médium fica consciente, isto é, ele sabe que está ali, sente, observa, mas não domina o corpo nem controla o raciocínio. Perde, também, a noção de tempo e, embora tenha sido espectador de si mesmo, perde a noção de muita coisa que se passou, ao desincorporar. Na incorporação parcial pode haver uma quebra de sintonia ocasional, o que permitirá ao médium interferir na comunicação.
Na incorporação integral, o médium fica totalmente inconsciente, pois há uma perfeita sintonia com a vibração da entidade. Nesse caso, não há possibilidade de interferência e, ao desincorporar, o médium não vai se lembrar de nada do que se passou.

*Queremos esclarecer que a incorporação parcial é tão autêntica quanto a integral. O único problema é o médium não interferir, procurando se isolar e deixar que a entidade atue livremente. A esmagadora maioria dos médiuns (mais de 95%) trabalha em incorporação parcial e uma pequeníssima minoria (menos de 5%), em incorporação integral.

A Verdadeira visão de Exú

0s guardiões do terreiro, Entidades de segurança nos Templos de Umbanda.
Temos que começar a mudar nossos conceitos de Exú e Pomba Gira. Vamos a partir de agora ver o Exú e a Pomba Gira como aquela polícia que guarda e toma conta das ruas obedecendo sempre uma hierarquia de comando, que é o Exú chefe do Terreiro, e acima dele os guias chefes da Casa.

Exú Maioral

Exu Maioral, o grande Lucifér, segue abaixo a visão esotérica, sem cunhos católicos e preconceituosos com este Arcano que "Caiu" do alto céu.
Lucifér é um dos grandes comandados de Deus junto com os outros Arcanjos como por exemplo o Arcanjo São Miguel. Quando Deus criou o mundo foi dado a sete arcanjos o domínio dos sete planetas principais. A cada planeta foi dado a reg~encia por um arcanjo ou anjo.

Defumação


Hoje o tema é a defumação,o porquê deste ato,há evidência do período Neolítico de que ervas aromáticas eram usadas em culinária e medicina, e que ervas e flores eram enterradas com os mortos. A fumaça ou fumigação foram provavelmente um dos usos mais antigos das plantas, como parte de oferendas rituais aos deuses.As plantas aromáticas têm sido honradas de um modo especial desde os tempos antigos. Eram utilizadas em rituais religiosos e mágicos, assim como nas artes curativas.A antiga civilização egípcia era devotada em direcionar os sentidos em direção ao Divino. O uso das fragrâncias era muito restrito. Inicialmente, sacerdotes e sacerdotisas eram as únicas pessoas que tinham acesso a estas preciosas substâncias. As fragrâncias dos óleos eram usadas em perfumes, na medicina e para uso estético, e ainda, para a consagração nos rituais, queimados como incenso.Os faraós se orgulhavam em oferecer às deusas e aos deuses enormes quantidades de madeiras aromáticas, gomas, resinas e perfumes de plantas, queimando milhares de caixas desses materiais preciosos.os Sumérios tiveram uma grande influência dos babilônios, e transcreveram muita da literatura dos seus antepassados para o idioma sumério. Sem engano sabemos que ambos os povos usavam o incenso. Os Sumérios ofereciam bagas de junípero como incenso à deusa Inanna. Mais tarde os babilônios continuaram um ritual queimando esse suave aroma nos altares de Ishtar.Sabe-se que a Aromaterapia tem sido uma parte essencial do ritual religioso Hindu desde o tempo dos Vedas, cuja idade pode ser estimada em 5.000 a.C.Em Roma usava-se nas ruas e em especial na adoração do Imperador. O povo chegou a consumir tantos materiais aromáticos que no ano de 565 foi decretada uma lei que proibia utilizar essências aromáticas pelas pessoas, com temor de não se ter suficiente incenso para queimar nos altares das divindades.Os nativos americanos vivem em harmonia com a terra, reverenciam-na como geradora de vida. Desde muito eles conhecem as propriedades de cura das plantas de poder, usadas em tendas de suor, dança do tambor etc.Paro os judeus de acordo com o Zohar, oferecer incenso é a parte mais preciosa do serviço do Templo para os olhos de Deus. A honra de conduzir este serviço é permitida somente uma única vez na vida.

A pemba na umbanda!!!

Pemba é um objeto presente nos rituais Africanos mais antigos que se conhecem. É fabricada com o pó extraído dos Montes Brancos Kimbanda e a água que corre no Rio Divino U-Sil. É empregada em todos os Rituais, Cerimônias, festas, reuniões ou solenidades africanas. Os médiuns e as Entidades Espirituais que atuam no Centro de Umbanda costumam desenhar pontos riscados com um giz de calcário, conhecido como pemba. Esse giz mineral, além de ser consagrado para ser utilizado nos pontos riscados, também pode ser transformado em pó e utilizado para outros fins de rituais de limpeza e proteção.
Quando uma Entidade se utiliza da pemba para riscar os pontos, ela está movimentando energias sutis que, dependendo dos sinais, pode atrair ou dissipar energias. Esses símbolos estão afins a determinada “egrégoras”, firmadas no astral, há muito tempo. A pemba, quando cruzada, ou seja, magnetizada por uma Entidade, se torna um grande fixador de energias. A pemba é utilizada para riscar pontos nas pessoas, mas principalmente riscar os pontos no chão. Cada ponto tem um significado que só a Entidade que risca sabe. O ponto quando riscado está criando um elo com o plano espiritual que emana energias, fluídos e vibrações diretamente no ponto. Na maioria dos casos quando é riscado um ponto a entidade põe alguém necessitado dentro dele, é quando a pessoa, às vezes, sente as vibrações, dependendo de sua sensibilidade. É possível também um médium vidente ver os pontos riscados brilharem e emanarem luzes diversas. A cor da pemba varia de acordo com as regras de cada centro e de acordo com cada Entidade. Normalmente ela é branca.
O termo pemba também é utilizado com relação à Lei Maior, ou seja, os trabalhadores da Umbanda são filhos de pemba, ou seja, estão sobre a proteção da Lei Maior. Dependendo de sua conduta, cumprindo com suas tarefas no Bem, ele estará protegido, ou caso não aja decentemente, lhe será cobrado para que responda pelo mal que fez e volte a caminhar no Bem.
A Pemba, através do seu elemento ígneo, fogo,
Manipula as energias psíquicas do ser humano;
Pela água lava, limpando o espiritual da áurea;
Pelo ar transporta para o campo de origem;
Pela terra, através de seus filtros, retorna suas
Funções equilibrantes.
Pela pureza, a Pemba é um dos poucos elementos
Que pode tocar a cabeça do médium, sendo utilizada
Para lavagens de cabeça, banhos de descarrego, etc.
Confecciona-se a Pemba com uma substância
Chamada “caulim” (argila pura de cor branca),
Importado da África. Com o tempo, o “caulim”
Foi substituído pela dificuldade de importação,
Pelo “calcário” e a ”tabatinga”.
Sua confecção é bem simples;
Basta misturar uma pequena quantidade do material
Citado acima triturado com um pouco de goma arábica
Diluída em um pouco de água, Deixá-la secar um pouco,
E antes que a massa endureça dar a ela o formato desejado.

Postado no blog Umbanda Fé Verdadeira: http://umbfeverdadeira.blogspot.com/

A origem do Hino da Umbanda

Em 28 de Junho de l961 realizou-se no Maracanãzinho (Rio de Janeiro), a Festa de Congraçamento do Segundo Congresso Brasileiro de Umbanda, em que compareceram cerca de quatro mil médiuns uniformizados, além de grande público assistente.
Foi nesse congresso que o Hino da Umbanda foi oficialmente adotado em todo o Brasil, como o Hino Oficial da Umbanda.
Há uma história interessante com relação ao criador do hino. Segundo foi apurado, a letra foi composta na década de 60 por José Manoel Alves, um cego, que em busca de uma solução para seu problema, foi procurar a ajuda do Caboclo das Sete Encruzilhadas. Embora não tenha conseguido a cura da cegueira que, segundo o Caboclo, era de origem cármica, se tornou um seguidor apaixonado pela Umbanda. Para mostrar que poderia ver o mundo e a religião de outra maneira que não pelos olhos, compôs a letra que até hoje cantamos em nossos terreiros.
José Manoel mostrou a letra a Zélio de Moraes (nesse ponto as informações divergem, há quem diga que foi mostrada primeiro ao Caboclo das Sete Encruzilhadas), que gostou tanto que resolveu apresentá-lo como Hino Oficial da Umbanda no Congresso, onde foi imediatamente aprovado.
José Manoel Alves nasceu em Monção, Portugal. Em 1929 vem para o Brasil, indo residir no interior do Estado de São Paulo. Era compositor de músicas populares e compôs hinos para vários templos. A música do hino foi composta pelo maestro Dalmo da Trindade Reis.
Refletiu a luz divina
em todo seu esplendor
é do reino de Oxalá
Onde há paz e amor
Luz que refletiu na terra
Luz que refletiu no mar
Luz que veio, de Aruanda
Para todos iluminar
A Umbanda é paz e amor
É um mundo cheio de luz
É a força que nos dá vida
e a grandeza nos conduz.
Avante filhos de fé,
Como a nossa lei não há,
Levando ao mundo inteiro
A Bandeira de Oxalá !
Levando ao mundo inteiro
A Bandeira de Oxalá !

Postado por LUIZ CARLOS PEREIRA no Blog: http://aumbandacomoelae.blogspot.com/search/label/Apetrechos

Juliana Paes no Esquenta

Oração a São Jorge "Por Pedro Bial"

O sino da igrejinha - Kyrie - Coral Fundap

Os Encantados - Peço licença exú

Magia Negra - Faz parte da Umbanda?

Por que tirar os sapatos na hora de se entrar no terreiro?

pesnochao
Nós, umbandistas, consideramos o terreiro e congá, um lugar imantado, Sagrado, onde foram fixadas certas forças ou vibrações positivas, que deve estar sempre limpo de fluidos negativos e onde conservamos os pontos riscados destas mesmas forças ou ordens superiores dos Orixás, mesmo porque certos preceitos são procedidos nele para movimentação e renovação permanente do Axé - força mantenedora da corrente mediúnica.
Tudo isto objetivando "facilitarmos" a descida vibratória dos Guias espirituais e haver o intercâmbio em uma egrégora elevada, propiciatória para a ligação fluídica com os médiuns.
Assim, é de obrigação de todos tirar o calçado, visto este objeto ser "anti-higiênico",  pois se pisa com ele em tudo, às vezes em detritos e putrefações, ainda por estarmos em ligação com certas encruzilhadas de rua que passamos, sabendo-se que estes locais profanos são escoadouro natural das vibrações negativas ou ondas mentais coletivas eletromagnéticas,
densas e altamente materializadas, muitas vezes alimentadas pelos nefastos despachos que alimentam os planos inferiores do astral.
*em nosso Templo, solicitamos aos consulentes que, por gentileza, tirem seu calçado ao adentrar na área do congá, até porque isso facilita o descarrego das energias negativas, uma vez que nossos pés agem como fio terra.
Por: Norberto Peixoto - http://www.tuva.com.br/Page7.html

Fazer parte da gira

Por: Inívio da Silva Borda
Muitas pessoas têm, sistematicamente, procurado centros espíritas, principalmente de Umbanda, para solucionar problemas diversos. A convivência com os trabalhos, a presença nas sessões de consulta ou até mesmo de desenvolvimento, costumeiramente, desperta um interesse maior pela religião. A partir daí o consulente passa a viver a expectativa de, muito em breve, passar a integrar o corpo mediúnico da casa, ou, como se diz popularmente, “fazer parte da gira”. Com o passar do tempo, no entanto, muitas pessoas ficam decepcionadas pois não encontraram aquilo que procuravam e a saída do terreiro é uma questão de tempo. Deixam de lado a fé, a esperança, a credibilidade e, simplesmente, buscam novos rumos. Novos tesouros. Isso ocorre, na grande maioria das vezes, em razão da falta de orientação ao consulente por parte dos dirigentes espirituais. Via de regra é comum transformar um Centro Espírita, seja qual for a doutrina empregada ou o ritual seguido, em um balcão de atendimentos. Cartazes com promessas de solução para casamentos, amarração, problemas financeiros e de saúde são encontrados com facilidade pelas ruas da cidade. Até mesmo atendimento eletrônico, seja via telefone ou Internet, já é oferecido hoje em dia. E, com certeza, não será um atendimento gratuito. Cursos, então, tem para todos os gostos: curtos, longos, caros, baratos. E, em apenas nove meses, você pode se tornar um babalaô ou uma babá.  
OBJETIVOS DA UMBANDA Procura-se uma forma mais fácil de atrair o público para as sessões, sem, contudo, esclarecer quais são os reais objetivos da Umbanda. É certo que cada casa tem sua forma de atuar e cabe ao dirigente máximo definir suas prioridades. Mas transformar a religião em um balcão de negócios, certamente, não é o caminho mais correto. A Umbanda preconiza a evolução espiritual, a busca pelo equilíbrio interior, a prática da caridade, a renovação da fé e o crescimento da esperança. Esperança por um mundo melhor, muito mais justo, igual, sem preconceitos de raça, credo, cor, sexo ou qualquer outra diferença que possa existir entre as pessoas. Afinal, aos olhos de Zambi, nosso Deus todo poderoso, somos todos iguais. Portanto, quando receber o chamado da Umbanda, atenda-o. Mas tenha consciência de que esse chamado lhe representará uma oportunidade de reparar erros do passado, de progredir espiritualmente visando a vida futura. Contribuirá também para melhorar sua autoconfiança e valorizar a fé. Não pense que, ao assumir seu compromisso com o Astral, estará dando o primeiro passo para receber bonificações materiais – um novo emprego, um carro importado e do ano, um marido (ou esposa) rica, aquela casa dos seus sonhos. Não meu irmão, essa não é a prioridade da Umbanda. Esses benefícios materiais serão resultados do seu esforço, da sua dedicação ao trabalho e, acima de tudo, do seu merecimento.  
Na Umbanda você encontrará a Luz. Na Umbanda você encontrará a Fé, a Esperança e a Caridade. Agora, se esses não são os seus objetivos, por favor, não atenda ao chamado da Umbanda. Você ainda não está preparado.
Conduta Moral, Espiritual e Física dos médiuns dentro da corrente astral de Umbanda.   Texto extraído do livro: “Mistérios e Praticas na Lei de Umbanda”   W.W da Matta e Silva  
1 – Manter dentro e fora da Tenda, isto é, na sua vida espiritual ou religiosa particular, conduta irrepreensível, de modo a não suscitar críticas, pois qualquer deslize neste sentido ira refletir na sua Tenda e mesmo na Umbanda, de modo geral.  
2 – Procurar instruir-se nos assuntos espirituais elevados, lendo o Evangelho do Cristo Jesus e outros livros indicados, bem como assistindo palestras nesse sentido.  
3 – Conservar sua saúde psíquica, vigiando constantemente, o aspecto moral.  
4 – Não julgar que seu protetor ou sua entidade é o mais forte, o mais sabido, muito mais “tudo” que o do seus irmão, médium também.  
5 – Não viva querendo impor seus dons mediúnicos, contando, com insistência, os feitos de seus guias ou protetores. Lembre-se de que tudo isso pode ser problemático e transitório e não esqueça de que você pode ser testado por outrem e toda essa conversa vaidosa ruir fragorosamente.  
6 – Dê paz a seu protetor no astral, deixando de falar tanto no seu nome, isto é, vibrando constantemente nele. Assim, você está se fanatizando e “aborrecendo” a entidade.  
7 – Quando for para a sua sessão, não vá aborrecido e quando chegar lá, não procure conversas fúteis. Recolha-se a seus pensamentos de paz, fé e caridade pura para com o próximo.  
8 – Lembre-se sempre de que sendo você um médium considerado “pronto” ou em desenvolvimento, é de sua conveniência tomar banhos de descargas ou propiciatório determinados por seu guia ou protetor, Seu for médium em desenvolvimento, procure saber quais os banhos e defumadores mais indicados, que poderá ser dado pela direção do terreiro.  
9 – Não use guias ou colares de qualquer natureza sem ordens comprovada de sua entidade protetora responsável direta e testadas no terreiro.  
10 – Não se preocupe em saber o nome do seu guia ou protetor antes que ele julgue necessário e por seu próprio intermédio. É de toda conveniência também para você, não tentar reproduzir, de maneira alguma, qualquer ponto riscado que tenha impressionado dessa ou daquela forma.  
11 – Não mantenha convivência com pessoas más, viciosas maledicentes, etc... Isto é importante para o equilíbrio de sua aura e dos seus próprios pensamentos. Tolerar a ignorância não é compartilhar delas...  
12 – Acostume-se a fazer todo o bem que puder, sem visar as recompensas.  
13 – Tenha ânimo forte através de qualquer prova ou sofrimento. Aprenda a esperar e confiar...  
14 – Não tema a ninguém, pois o medo é prova de que você está em débito com sua consciência.  
15 – Lembre-se sempre de que todos nós erramos, pois o erro é da condição humana e portanto ligado a dor, a sofrimentos vários e, conseqüentemente, às lições, com suas experiências... Sem dor, sofrimento, lições e experiências não há Karma, não há humanização nem polimento íntimo. O importante é que não se erre mais. Ou não cometer os mesmos erros.  
16 – Zele por sua saúde física, com uma alimentação racional e equilibrada.  
17 – Não abuse de carnes, fumo e outros excitantes, principalmente o álcool.  
18 – Nos dias de trabalhos, regule a sua alimentação e faça tudo para se encaminhar a sessão espiritual, limpo de corpo e espírito.
19 – Tenha sempre em mente que, para qualquer pessoa, especialmente o médium, os bons espíritos somente assistem com precisão, se verificarem uma boa dose de humildade ou de simplicidade no coração. A vaidade, o orgulho e o egoísmo cavam o túmulo do médium.
20 – Aprenda lentamente a orar confiando em Jesus, o Regente do planeta Terra. Cumpra as ordens ou conselhos de seu Guia ou Protetor. Ele é seu grande amigo e somente trabalha para a sua felicidade.