terça-feira, 29 de novembro de 2011

Velas


A vela é, com certeza, um dos símbolos mais representativos da Umbanda. Ela está presente no Congá, nos Pontos Riscados, nas oferendas e em quase todos os trabalhos de magia.

Quando um umbandista acende uma vela, mal sabe que está abrindo para sua mente uma porta interdimensional, onde sua mente consciente nem sonha com a força de seus poderes mentais.

A vela funciona na mente das pessoas como um código mental. Os estímulos visuais captados pela luz da chama da vela acendem, na verdade, a fogueira interior de cada um, despertando a lembrança de um passado muito distante, onde seus ancestrais, sentados ao redor do fogo,tomavam decisões que mudariam o curso de suas vidas.

Filhas de Iemanjá


Os filhos de IEMANJÁ são quase sempre sensíveis, emotivos, e podem ter dupla personalidade.
São metódicos, aceitam com revolta seu destino, sentem fascinação por tudo que seja oculto.
Via de regra são de estatura forte, são amáveis, porém vingativos.
Tendência a mais de um casamento.
Sua revolta intensa é comparada as ondas do mar. Num constante vai e vem por toda a vida.
Propência a obesidade, câncer de mama, problemas de coluna, doença mental. Seus filhos sentem-se donos da verdade, passam a aparência de calmos, polidos, meigos, humildes, mas no fundo são muito arrogantes, e você não sabe o que na realidade estão pensando. O aspecto físico é marcado pelo corpo e a ossadura grande, ancas largas, seios generosos.

O Egoísmo



O contato com egoísmo dos outros é que torna o homem cada vez mais egoísta, porque ele sente a necessidade de manter-se na defensiva. Vendo que os outros pensam em si somente e não nele, é levado a ocupar-se de si mesmo mais que dos outros. O homem só deixará de ser egoísta quando sentir a influência moralizadora do exemplo, quando os princípios da Caridade Real e da Fraternidade Real forem as bases das relações humanas.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Hoje é Dia da Umbanda - Dia 15 de Novembro - Parabéns Umbanda pelos seus 103 Anos


Zélio Fernandino de Morais

Como Surgiu a Umbanda...
Dedicar integralmente o tempo das sessões ao atendimento aos necessitados, Zélio Fernandino de Morais, médium que recebeu o caboclo das sete encruzilhadas, o fundador da umbanda no Brasil, desencarnou em outubro de 1975, aos 84 anos de idade. De seu trabalho incansável resultou a umbanda de hoje, que é sem dúvida, a religião que mais cresce no Brasil.
Da atitude de Zélio de Moraes que, incorporado, declarou estar “faltando uma flor”, na mesa da Federação Espírita de Niterói, surgiu uma das curimbas (pontos cantados) mais belas da umbanda, que diz:

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Coletividade


Quando entro no templo invariavelmente eu penso na segurança da gira, como somos uma casa de quebra de demandas (forças negativas) a segurança é fundamental, a energia de purificação gerada na gira tem de atingir níveis extraordinários para poder se sobressair frente ao peso carregado pelos visitantes necessitados que nos procuram. Peço licença ao entrar, firmo a vela de Oxalá - caso meu pai de sangue e Cambone da casa já não o tenha feito, tamanha sua devoção - e a partir daí vou firmando a chama dos demais: de Oxum ao Senhor Omolu, de Xangô aos Caboclos, sempre pedindo a eles a firmeza e a proteção necessários à gira. É só isso que peço, nada mais, mas quem possa falar "Não pedes força, vibração, fé e axé para a gira?

Assista o Filme: Dr. Bezerra de Menezes - O Diário de Um Espírito

A vida de nosso personagem começa em 1831 na localidade de Riacho do Sangue, Ceará. No universo sertanejo forjou seu caráter e aos dezoito anos inicia no Rio de Janeiro seus estudos de medicina. Na Capital da República foi um grande abolicionista e elegeu-se vereador e deputado em várias legislaturas. Porém, o trabalho anônimo em favor dos mais humildes foi que lhe trouxe o maior reconhecimento de seu povo, que o chamava Médico dos Pobres.